Ode à obscenidade - By DonJuanDH
Ode à obscenidade
Não sabe como são fortes os meus pensamentos,
aliados da minha vontade,
e incendiados pelos meus desejos,
me vejo fazendo, quero fazê-los,
dar-lhes asas e acabar com todos os medos,
ser apenas uma fonte de prazer incontido,
um oásis de gemidos, sons guturais,
máxima de afrodite, que transmite seus dogmas pelo tempo,
e nós, simples instrumentos de profanação e zelo,
seu amante, seu zeus, seu tudo naquele momento,
meu corpo em seus dedos,
seu corpo extremecendo cedo, meus pelos grudados,
apinhados, jogando dados de amor, serenos,
extremos de dois seres compostos de volúpia e sensações,
lascivos e impudicos,
apenas sendo o que jupiter ponderou em seu lar terreno,
que a justiça carnal seja plena, animal em sua origem,
sagrados pelo modo corrente, sua pena.
Venha minha pequena, encena a sua cena,
acometa-se, aventure-se e esqueça dos dilemas.
Que pena, que nem sempre sejamos assim,
plenos, felizes e obscenos.
By DonJuanDH
Não sabe como são fortes os meus pensamentos,
aliados da minha vontade,
e incendiados pelos meus desejos,
me vejo fazendo, quero fazê-los,
dar-lhes asas e acabar com todos os medos,
ser apenas uma fonte de prazer incontido,
um oásis de gemidos, sons guturais,
máxima de afrodite, que transmite seus dogmas pelo tempo,
e nós, simples instrumentos de profanação e zelo,
seu amante, seu zeus, seu tudo naquele momento,
meu corpo em seus dedos,
seu corpo extremecendo cedo, meus pelos grudados,
apinhados, jogando dados de amor, serenos,
extremos de dois seres compostos de volúpia e sensações,
lascivos e impudicos,
apenas sendo o que jupiter ponderou em seu lar terreno,
que a justiça carnal seja plena, animal em sua origem,
sagrados pelo modo corrente, sua pena.
Venha minha pequena, encena a sua cena,
acometa-se, aventure-se e esqueça dos dilemas.
Que pena, que nem sempre sejamos assim,
plenos, felizes e obscenos.
By DonJuanDH